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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

De repente no soneto

O FINAL DA NOSSA HISTÓRIA

Ao sair pela porta penses bem
Se não vais retornar, pois nessa altura
Ninguém pensa em deixar qualquer fissura
Retalhando o desejo de ninguém.

Fazer tudo, por certo, não convém...
E se acaso o fizer não há mais cura,
Que eu não quero viver numa clausura
Me tornando aos poucos seu refém.

Se quiseres partir, vais! Também parto...
E deixemos pra trás o nosso quarto
Resumido aos vestígios da memória..

E vivamos distantes, na quimera;
Que o relógio do tempo dessa
Era Predestina o final da nossa história.

Felipe Júnior

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